sábado, 23 de março de 2013

História de Páscoa

O que Nasce de um Ovo de Páscoa?


Fábula do ovo e da vida

As águas de março fecharam o verão e os primeiros dias de abril trazem, com a Páscoa, promessa de vida para o nosso coração...
E o símbolo mais conhecido (e desejado) de tudo isso é um ovo de chocolate. E todo ovo traz, em si, uma promessa de vida.
Tem ovo que promete vida de passarinho, outros são promessa de pintinhos, lagartixas, cobras e até ornitorrincos! Mesmo os mamíferos, como o leão ou o Homem, nascem de um ovo, ou melhor, de uma célula ovo, que vem a ser o resultado do encontro do óvulo com o espermatozoide.
Tem ovo de todos os tamanhos e vida de todos os jeitos. Mas o que será que nasce de um ovo de Páscoa? Isso eu não sabia e fui perguntar à dona Galinha:
- Ô, dona Galinha, a senhora que é especialista em ovo me diga uma coisa; o que é que nasce de um ovo de Páscoa?
Dona Galinha, incomodada com o sucesso das coelhinhas nesses tempos pascais, cacarejou:
-Não nasce nada, meu filho. É ovo gorado, oco, falsificado. Maluquice dessas coelhas de hoje em dia. Aliás, eu nunca ouvi dizer que coelha soubesse botar um ovo e chocar...
Enquanto ela reclamava, apareceu o galo, nervoso, de crista arrepiada, parecendo um Neymar, e eu saí depressinha do terreiro. Fui andando por aqui e por ali até que vi a dona Coruja numa árvore.
- Ô, dona Coruja, me diga, por favor, a senhora sabe o que é que nasce de um ovo de Páscoa?
Dona Coruja, do alto do galho mais alto e da sua sabedoria, pensou, pensou, esbugalhou os olhos e disse:
- É claro que nascem corujinhas lindas. Corujas, como todo mundo sabe, são os animais mais bonitos do mundo…
Deixei Dona Coruja se elogiando pra lá e segui meu caminho. E no meu caminho encontrei uma cobra a quem fui logo perguntando:
- Dona Cobra, me diga, se possível for, o que é que nasce de um ovo de Páscoa?
E a Dona Cobra sibilou apressada:
- Cobrinhas, ora essa!
Desisti e fui pra casa dormir chocando meus pensamentos. Choquei/sonhei a noite inteira e no dia seguinte nasceu na minha cabeça a ideia de procurar dona Coelha. Claro, ela devia saber tudo sobre ovos de Páscoa!
Fui andando por aqui e por ali, até que encontrei sua toca, que mais parecia um formigueiro, cheia de coelhos pulando de lá pra cá, todos fazendo ovos de Páscoa. Aquilo, sim, era a verdadeira “fantástica fábrica de chocolate”...
Dona Coelha mexia um tacho no fogão de lenha, cantando com sua imensa família:
- “Chocolate, chocolate, chocolate, eu só quero chocolate”...
Eu já cheguei junto dela falando:
- Desculpe, Dona Coelha, eu andei por aí perguntando o que nasce de um ovo de Páscoa e ninguém soube me responder direito, até agora. Dona Galinha disse que não nascia nada. Dona Coruja disse que nasciam corujinhas. Dona Cobra, cobrinhas. Fiquei mais confuso ainda e não encontrei solução para esse mistério...
Dona Coelha esticou as orelhas, sorriu sábios sorrisos e disse:
- Cada pessoa põe no seu ovo de Páscoa um pouquinho de sua vida. Por isso ovo de coruja vira coruja, ovo de cobra vira cobra e ovo de gente vira gente.
Assim, é preciso tomar muito carinho, cuidado e ter muita responsabilidade na hora de fazer os ovos de Páscoa.
Eu continuava sem entender nada. E Dona Coelha continuou explicando:
- O que a pessoa coloca dentro do ovo de Páscoa nasce. Se você coloca carinho, nasce carinho, se põe felicidade, alegria, nascem sorrisos, se você coloca amor e amizade, nasce um amigo, nasce um irmão…
Dona Coelha recomeçou a cantar com sua família e eu saí de lá pensando no que queria colocar dentro dos meus ovos de Páscoa. Cheguei em casa, peguei papel, canetinhas coloridas e fiz belos cartões de Páscoa. Neles, fui escrevendo tudo o que estava no meu coração para cada uma das pessoas que queria presentear.  Escrevia e imaginava a alegria de quem iria recebê-los. E, feliz, pressentia que ia nascer muito carinho, alegria e amor, em mim e à minha volta.
Enquanto fazia os cartões e pensava nas pessoas, parecia que meu coração era um ninho de ovos de Páscoa que brilhavam, cheios de vida nova.
Adaptação livre
Texto de autor desconhecido







sábado, 16 de fevereiro de 2013

Como lidar com a fase das mordidas


Veja as dicas dos especialistas para saber o que fazer quando seu filho chega em casa com uma mordida ou quando você recebe a queixa de que ele mordeu alguém

29/05/2012 17:45
Texto Adriana Carvalho


Foto: A mordida também é uma forma de comunicação

A mordida também é uma forma de comunicação

O coleguinha de classe não quis dividir o brinquedo? Nhac! A mãe está grávida de um irmãozinho? Nhac! Ninguém dá a atenção exigida? Nhac!
Mais do que uma reação de raiva, as mordidas dadas pelas crianças pequenas, com até 2 ou 3 anos de idade, são uma forma de comunicação e de expressão de sentimentos. "Nessa primeira etapa da vida, a criança ainda não domina a linguagem. Então, a forma que ela tem para se expressar, para se comunicar e interagir com os outros é pelos meios físicos, como morder, bater, puxar o cabelo", explica Marilene Proença, membro da diretoria da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee) e professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

O fato de as mordidas fazerem parte de uma fase do desenvolvimento das crianças não significa que elas devem ser ignoradas ou aceitas pelos pais. Conheça abaixo um pouco mais sobre essa fase e veja as dicas dos especialistas para saber como lidar quando seu filho é a vítima da mordida ou quando é o autor da dentada em um coleguinha da escola ou mesmo em um adulto.

COMO LIDAR QUANDO A CRIANÇA MORDE?

Quando a criança morde outra pessoa, é importante a mediação de um adulto, para fazer com que ela reflita sobre o que fez e para que entenda que há outras maneiras de conseguir o que deseja. "O adulto deve mostrar à criança que há outros meios de expressar-se ou de conseguir o que se quer. Pode-se dizer, por exemplo: 'se você não gostou do que ele fez, vamos dizer isso a ele', ou 'você quer o brinquedo? Então vamos pedir o brinquedo'", diz Marilene Proença, membro da diretoria da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee) e professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. 

A especialista afirma que o adulto deve mostrar à criança que a linguagem é a forma certa de se obter as coisas. "O papel do adulto é transformar a atitude corporal em uma atitude mediada pela linguagem. Esse é um grande objetivo da educação, tanto na escola quanto em casa", explica ela. Quando esse ensinamento não é dado logo cedo, as crianças crescem e mantém as atitudes corporais para conseguir o que querem. É o que se vê quando crianças mais velhas se atiram no chão e fazem escândalo quando são contrariadas.

Outras questões na matéria fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/fase-mordidas-686656.shtml

sábado, 9 de fevereiro de 2013

A importância de estabelecer limites

Definir regras é uma das grandes dificuldades para os pais de hoje, mas é também uma das atitudes mais importantes para criar uma criança segura e feliz


Cenas dantescas de birra, com a criança esperneando no chão enquanto pais constrangidos olham, impotentes, sem saber como agir. Crianças tiranas que decidem desde a programação da TV até a hora e o teor das refeições e batalhas acirradas na hora de dormir. Todas essas situações de conflito podem ser evitadas quando uma simples palavra aparece no contexto familiar: limite. Ele é necessário desde que o bebê está na barriga da mãe e, não há dúvidas, vai ajudar a criança a crescer mais confiante e tranquila, porque sabe que existem coisas que ela pode e que ela não pode fazer. “Limite é necessário em todas as fases. Está presente no desenvolvimento de questões morais e no aprendizado do que é certo e errado”,diz a terapeuta ocupacional, especializada em desenvolvimento da criança, Teresa Ruas, de São Paulo. Segundo ela, é na infância que ocorre o primeiro contato da criança com as noções de que nem tudo é permitido a ela. A partir desta noção, ela aprende que deve respeitar limites da mesma maneira como deve ser respeitada. Para Teresa, quando os pais lidam com o limite com tranquilidade e segurança, constroem para seus filhos um ambiente funcional e que permite a eles entender que há coisas que não poderão fazer. “Até os 3 anos, a criança tem uma estrutura emocional egocêntrica. Ela, literalmente, não entende o outro. Age de acordo com as sensações dela. Por isso, precisa ser ensinada, treinada mesmo a entender.”

Psicóloga clínica do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, Ana Lucia Gomes diz que, antes de estabelecer limites, os pais devem entendê-los também: “Muitos pais não conhecem a função do limite. Ele é importante em três aspectos básicos. O primeiro: ensina a criança a lidar com a frustração. É na infância que esse treino deve ser realizado, para evitar que o processo se torne doloroso na adolescência e na vida adulta”, afirma. O segundo aspecto importante, de acordo com a psicóloga, é ajudar os pais a entender e agir da maneira adequada em ataques de birra. Ao estabelecer limites, não cedem às crises nem reforçam esse comportamento como sendo eficiente. E o mais importante aspecto, na hora de definir as regras: estimular, no desenvolvimento da criança, a independência. “Uma criança que tem noção de que não pode tudo vai, com certeza, crescer mais independente e emocionalmente mais madura. Em compensação, atitudes de superproteção são desaconselháveis, porque não ajudam a criança a ultrapassar a frustração”, alerta Ana Lucia. O limite não é, necessariamente, uma restrição, explica Teresa, mas estabelece regras e uma rotina, que vão ajudar a criança a navegar pelo mundo com mais segurança.“É muito importante ela conhecer a rotina do dia, saber o que vai acontecer: que será alimentada, que vai ter a hora do banho e que vai chegar o momento da sonequinha. Isso a ajuda a desenvolver os conceitos de começo, meio e fim”, diz Teresa.

Para a psicóloga Rosely Sayão, ensinar limites é ensinar a viver. Apenas os pais precisam fazer isso com bom senso, pois a criança adquire segurança correndo riscos. “Claro, ninguém vai permitir que corra riscos desnecessários. Mas é na ação, no experimentar, que ela aprende. Não adianta falar, a criança não entende, não consegue se controlar. É muito mais eficiente ensinar limites na prática”, avisa Rosely. Teresa reforça essa tese ao usar como exemplo a fase em que a criança começa a andar. “Os pequenos se sentem tão donos do mundo quando conquistam essa etapa! E ela só pode acontecer com o treino de limites.Os pais não podem, realmente, ensinar o filho a andar. Esse é um treino da criança. Ela deve aprender sozinha a controlar o corpo.O papel dos pais é incentivar e ajudar, oferecer um apoio, por exemplo. Mas a criança vai cair. Ela precisa cair para testar suas habilidades e aprimorá-las. Precisa cair para entender seus limites, para passar por cima da frustração inicial e conseguir, finalmente, caminhar sozinha.

”Cuidado com o “não”
Entender a importância do limite ajuda a criar maneiras mais eficientes de ensiná-los. Muitas vezes, uma afirmação promove um resultado melhor do que o bom e velho “não”.“A criança até entende que ‘não’ é ‘não’, mas não vai desistir por isso. Ela não consegue. O ideal é ensinar no ato, com assertivas”, diz Rosely. Para a neurolinguística, o ‘não’ cria uma imagem mental na cabeça da criança que a estimula a fazer exatamente o que se pede para que ela não faça. “Um exemplo bem prático é o clássico dedinho na tomada. Na hora em que o pai diz ‘não ponha o dedo na tomada’, o que fica na cabecinha da criança é ‘tomada’. E ela vai insistir. O ideal é desviar o foco , oferecendo uma alternativa – por exemplo, ‘venha para perto da mamãe. Olhe este livro, que bonito! Vamos ler esta história?’. Ou qualquer outra sugestão de atividade que capte a atenção da criança”, diz Alexandre Bortoletto, psicólogo e instrutor da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística. Segundo ele, a assertiva é sempre melhor do que a negativa.

Para ele, uma negativa, em vez de educar, pode acabar incentivando a criança a ir em frente no comportamento inadequado. Dizer o que quer que acriança faça, de forma clara e sempre oferecendo opções, é um bom caminho para ajudá-la a entender que ela tem uma “banda” de possibilidades de ações. Mas,o que fazer em casos de emergência, quando acriança já está com o dedinho na tomada, por exemplo? “Eu sou pai de uma criança de 3 anos e vivencio essa questão do limite diariamente. Vamos acabar escorregando uma vez ou outra no ‘não’”, conta Alexandre.“Mas é normal, fomos criados assim, com este condicionamento. Eu mesmo me pego falando ‘não’! O importante é acrescentar um ‘sim’ imediatamente. No caso da tomada, claro que nenhum pai vai deixar o filho levar um choque! Se ele disse o ‘não’, deve acrescentar uma escolha. Por exemplo: ‘Não! Não ponha o dedo na tomada! Olha que bonito este livro que o papai pegou para você. Vamos ler esta história juntos?’ou qualquer outra proposta, um jogo, um brinquedo. É importante sempre oferecer escolhas.”

Limite do bem
Para Teresa, os pais andam com medo e com culpa de estabelecer limites e isso é prejudicial para todos os envolvidos, em especial para a criança. “A mãe fica o dia inteiro fora, trabalhando; quando chega em casa e tem alguns momentos com as crianças, não quer ser a chata que diz ‘não’. Mas ela não está sendo chata, e a criança não vai deixar de gostar da mãe por isso. Ao contrário, vai encontrar nesse limite o suporte que precisa para se sentir amada.”Para Ana Lúcia, a experiência em clínica mostra que pais que cresceram sem muitos limites têm mais dificuldades em estabelecê-los com o próprio filho. Já os que foram educados com regras mais claras podem ser um pouco mais rígidos. “Aí é que está a beleza de se criar uma criança: no equilíbrio. O excesso de limite é tão ruim quanto sua ausência. Pais superprotetores criam crianças mais imaturas e menos preparadas para encarar a vida de maneira segura.”

Alexandre oferece uma dica para ajudar pais a ensinar emlimites, sem usar o “não” e reforçando o sentido de independência e responsabilidade da criança: “O ‘ou’ é uma falsa escolha e um artifício excelente para ser usado pelos pais. Você pode perguntar a seu filho se ele prefere tomar banho antes do almoço OU na hora de dormir. O banho, seu objetivo, está garantido, mas você evita que a criança reaja mal à ideia. A única coisa é que você tem de manter o combinado. Isso é importante, para ele entender que optou e deve cumprir. Essa falsa escolha pode ser aplicada em diversas situações e costuma funcionar bem.”Para Teresa, o mais importante é que os pais entendam e aceitem a tarefa de ensinar limites a seus filhos como um privilégio e um ato de amor. “Não é fácil, eu sei. Especialmente porque o mundo, as pessoas, os adultos andam muito sem limites. Mas essa é só mais uma razão para criarmos uma geração que lide melhor com as frustrações. Minha orientação é para que os pais nunca se sintam mal por ajudar seus filhos a crescerem como adultos saudáveis, felizes e seguros. Não há maior prova de amor do que essa.”

E a birra?
Para os especialistas, um dos pontos mais importantes é a birra. “Ela é o recurso máximo da criança. Os pais não devem ceder a ela de maneira nenhuma. Seu filho está testando limites. Se ultrapassá-los, vai se tornar um adolescente imaturo e malcriado”, diz Teresa. Para Ana Lucia, um pai que, diante de uma birra pública, por nervosismo ou vergonha, atende aos desejos da criança, vai reforçar nela a ideia de que sempre conseguirá o que quiser se começar a chorar e espernear. “Meu conselho é simples: se você estiver em casa, simplesmente deixe-a chorar. Ela vai parar. Claro, isso pode ser desgastante,mas ela vai parar e, rapidamente, deixará de lado este artifício.” Alexandre recomenda duas saídas para os ataques em locais públicos. “Ou você, fisicamente, retira a criança do local, pega seu filho no colo e encerra o passeio ou consegue resolver a crise sem ceder. Uma ideia é oferecer escolhas. O importante é não estimular esse comportamento.”
Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/a-importancia-de-estabelecer-limites

domingo, 13 de novembro de 2011

Qual Idade Certa para tirar as Fraldas?

Estudo diz que o ideal é entre os 24 e 32 meses de idade. Confira as nossas dicas para facilitar o treinamento
Para quem não vê a hora de tirar a fralda do bebê, cientistas norte-americanos recomendam paciência. De acordo com estudo publicado no Jornal de Urologia Pediátrica o momento ideal para começar o treinamento acontece entre os 24 e 32 meses. Segundo os estudiosos, o período seria ainda mais importante do que o método utilizado. A pesquisa também sugere que crianças que começam o treinamento depois dos 32 meses tem mais chances de apresentar problemas de incontinência urinária como xixi na cama e nas calças.
A recomendação dos pediatras brasileiros é semelhante. “É por volta dessa idade que as crianças começam a sinalizar que querem fazer xixi ou coco, um dos indícios de que chegou a hora de iniciar o processo”, diz o pediatra neonatologista Fernando Lamano Ferreira, da maternidade Pró Matre Paulista. Ele ressalta, ainda, que o treinamento deve ser individualizado. “Algumas crianças já se mostram incomodadas com a fralda com 2 anos, enquanto outras levam mais tempo”, diz. O risco de desfraldar a criança antes de ela estar preparada, segundo o especialista, é que os pais vão ter mais trabalho. O treinamento, que leva de 4 a 5 meses, poderia levar, então, o dobro do tempo. Se você acha que o seu filho já está pronto, veja as nossas dicas para começar o treinamento.
1 – ObserveA criança que já sabe andar bem equilibrada e consegue identificar objetos começa a dar sinais de que chegou a hora. Outro sinal é quando ela demonstra incômodo com o uso da fralda. Isso costuma acontecer a partir de 1 ano e meio, e o treinamento pode ser iniciado. Ela vai aprender a controlar a saída de xixi e cocô em pouco tempo.
Dica: inicie o processo no verão porque a criança transpira mais, faz menos xixi e não veste tanta roupa como no inverno.
2 – O que é o que é?Conhecer os nomes dos objetos, como banheiro e papel higiênico, e explorar o ambiente facilita a vida de quem começou a dar os primeiros passos rumo a uma vida sem fraldas. Ensine tudo: sentar no vaso, puxar a descarga, lavar as mãos. Esse período de reconhecimento dura, em média, dois meses.
Dica: deixe que ela escolha o vaso (com o redutor), como os pais fazem, ou o penico, que deve ficar sempre no banheiro.
3 – Treinamento diário
O treinamento vai exigir muita paciência e determinação dos pais e de quem mais cuidar da criança. Ensine-a chamar alguém sempre que precisar ir ao toalete, deixe que fique sentada no vaso se tiver vontade. Nunca obrigue nem tenha pressa. Respire fundo e tente outras vezes no mesmo dia. E jamais brigue se não der certo.
Dica: abra a torneira, massageie a barriga e diga que finalmente ela vai ser “gente grande”. Esse argumento funciona bem.
4 – Enfim, a retirada
Quando a criança já consegue dizer quando tem vontade de ir ao banheiro, a fralda da manhã pode ser retirada. Comece o treino para a noite. Se for preciso, acorde-a durante a noite para que a cama não fique molhada. Até 4 anos, a maioria das crianças abandona as fraldas. O tempo dessa independência pode variar de acordo com o histórico familiar, o tempo de dedicação ao treinamento e o desenvolvimento fisiológico (controle do esfíncter) e emocional da criança. Se persistir, peça a avaliação de um especialista, como o urologista ou nefrologista.
Dica: paciência, paciência e mais paciência.
Fonte: Revista Crescer

sábado, 22 de outubro de 2011

Estudos refutam ideia de que ser bilíngue prejudica o bebê


Perri Klass 
The New York Times
Para pesquisador, bebês bilíngues são ''mais cognitivamente flexíveis
Antigamente, especialistas temiam que crianças pequenas expostas a mais de um idioma sofressem 'confusão de linguagem’, o que poderia atrasar seu desenvolvimento de fala. Hoje, os pais são muitas vezes incentivados a capitalizar sobre essa habilidade precoce de aprender um idioma. Escolas reconhecidas se vendem com promessas de profunda imersão em espanhol – ou mandarim – para todos, começando no jardim da infância ou até antes.
Porém, enquanto muitos pais reconhecem a utilidade de um segundo idioma, famílias criando filhos em residências que não falam inglês ou tentando conciliar dois idiomas em casa costumam ser desesperados por informação. E embora o estudo do desenvolvimento bilíngue tenha refutado aquele antigo medo de confusão e atraso, não há muitas diretrizes embasadas sobre os primeiros anos e as melhores estratégias para produzir uma criança bilíngue e feliz.
Mas há cada vez mais pesquisas para se basear, remetendo à infância e até mesmo ao útero. Conforme a nova ciência do bilinguismo nos leva às origens da fala e da linguagem, cientistas começam a divulgar as primeiras diferenças entre cérebros expostos a um idioma e aqueles expostos a dois.
Pesquisadores encontraram maneiras de analisar o comportamento infantil – em que bebês trocam seu olhar, por quanto tempo prestam atenção – para ajudar a desvendar as percepções infantis de sons, palavras e linguagens, do que é familiar e desconhecido para eles. Agora, analisar a atividade neurológica de bebês enquanto eles ouvem idiomas e comparar essas reações iniciais com as palavras que eles aprendem à medida que crescem está ajudando a explicar não só como o cérebro começa a ouvir a linguagem, mas como a audição molda o cérebro no começo.
Recentemente, pesquisadores da Universidade de Washington usaram medidas de reações elétricas do cérebro para comparar bebês considerados monolíngues, em lares que falam apenas um idioma, com bebês expostos a dois idiomas.
Obviamente, como os objetos de estudo – adoráveis com seus dispositivos de eletroencefalografia tamanho PP – variavam entre 6 e 12 meses de idade, eles não estavam produzindo muitas palavras em qualquer idioma.
Diferenciação
Ainda assim, os pesquisadores descobriram que aos 6 meses, os bebês monolíngues conseguiam diferenciar sons fonéticos, fossem eles pronunciados no idioma ouvido em casa ou em outro idioma. Entre 10 e 12 meses, bebês monolíngues não conseguiam mais identificar sons no segundo idioma, apenas no idioma que eles estavam acostumados a ouvir.
Os pesquisadores sugeriram que isso representa um processo de 'compromisso neurológico’, no qual o cérebro dos bebês se adapta para compreender um idioma e seus sons.
Por outro lado, os bebês bilíngues seguiram uma trajetória diferente de desenvolvimento. Entre 6 e 9 meses, eles não identificavam diferenças em sons fonéticos dos dois idiomas, mas quando ficaram mais velhos – de 10 a 12 meses – eles conseguiram discriminar sons nos dois casos.
''O que o estudo demonstra é que a variabilidade na experiência dos bebês bilíngues os mantém abertos’', explicou a Dra. Patricia Kuhl, um das diretoras do Instituto de Ciências do Cérebro e do Aprendizado, na Universidade de Washington, e uma das autoras do estudo. ''Eles não demonstram o estreitamento de percepção tão cedo quanto os bebês monolíngues. Essa é mais uma evidência de que suas experiências moldam o cérebro’'.
O aprendizado da linguagem – e os efeitos do idioma que ouvimos sobre nosso cérebro – podem começar mesmo antes dos 6 meses de idade.
Janet Werker, professora de psicologia da Universidade da Colúmbia Britânica, estuda como os bebês percebem a linguagem e como isso molda seu aprendizado. Ainda no útero, segundo ela, os bebês são expostos aos ritmos e sons da linguagem e já se provou que recém-nascidos preferem idiomas ritmicamente similares ao que eles ouviram durante o desenvolvimento fetal.
Preferência
Num estudo recente, Werker e seus colaboradores mostraram que bebês nascidos de mães bilíngues não só preferem esses dois idiomas a outros – mas também são capazes de registrar que os dois idiomas são diferentes.
Além dessa habilidade de usar sons rítmicos para discriminar entre idiomas, Werker estudou outras estratégias usadas por bebês enquanto crescem, mostrando como seus cérebros usam diferentes tipos de percepção para aprender idiomas – e manter esses idiomas separados.
Num estudo em que bebês mais velhos assistem a vídeos mudos de adultos falando, os de 4 meses conseguiam distinguir diferentes idiomas visualmente, observando movimentos de boca e da face, e reagiam com interesse quando o idioma mudava. Aos 8 meses, porém, os bebês monolíngues não mais reagiam à diferença de idiomas nesses filmes silenciosos, enquanto os bebês bilíngues continuaram reagindo.
''Para um bebê que está crescendo bilíngue, ele percebe que aquelas são informações importantes’', disse Werker.
Ao longo da década passada, Ellen Bialystok, respeitada professora de psicologia da Universidade de Nova York em Toronto, mostrou que crianças bilíngues desenvolvem habilidades cruciais além de seus vocabulários dobrados, aprendendo diferentes maneiras de solucionar problemas lógicos ou de lidar com tarefas múltiplas – habilidades que costumam ser consideradas parte da função executiva do cérebro.
Essas habilidades cognitivas de nível mais alto são localizadas no córtex frontal e pré-frontal do cérebro.
''Incrivelmente, crianças que são bilíngues desde cedo mostram um desenvolvimento precoce da função executiva’', afirmou Bialystok.
"Cognitivamente flexíveis"
Kuhl chama os bebês bilíngues de ''mais cognitivamente flexíveis’' do que os bebês monolíngues. Seu grupo de pesquisa está examinando cérebros de bebês com um dispositivo ainda mais novo de diagnostico por imagem, a magnetoencefalografia, ou MEG, que combina o exame de ressonância magnética com um registro das alterações de campo magnético enquanto o cérebro transmite informações.
Kuhl descreve o dispositivo como ''um tipo de secador de cabelo vindo de Marte’' e espera que ele ajude a desvendar por que os bebês aprendem a linguagem com pessoas, mas não com telas.
Pesquisas anteriores de seu grupo mostraram que expor bebês de idioma inglês a alguém falando com eles em mandarim ajudava-os a preservar a habilidade de discriminar os sons do idioma chinês – mas quando a mesma 'dose’ de mandarim era trazida por um programa de televisão ou fita de áudio, os bebês não aprendiam nada.

''Esse mapeamento especial que os bebês parecem fazer com a linguagem acontece num ambiente social’', afirmou Kuhl. ''Eles precisam estar cara a cara, interagindo com outras pessoas. O cérebro é ativado de uma maneira única’'

segunda-feira, 11 de julho de 2011

NÃO PRECISAMOS DE PROFESSORES!

NÃO PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO
NÃO PRECISAMOS DE PROFESSORES
AFINAL....
PARA QUE SER UM PAIS DE 1° MUNDO SE ESTA BOM ASSIM.
Ronaldinho Gaúcho: R$ 1.400.000,00 por mês.
"Homenageado na Academia Brasileira de Letras"...
LETRADO ELE
Tiririca: R$ 26.000,00 por mês, fora os auxílios e mordomias;
"Membro da Comissão de Educação e Cultura do Congresso"...
COMO DIZ OS GAUCHOS...  BAHHHHHHHHH TCHÊ...  MAS QUE TAL?
TRADUZINDO, O SALÁRIO DO PALHAÇO AI, PAGA SÓ 30 PROFESSORES, E PARA AQUELES QUE ACHAM QUE EDUCAÇÃO NÃO É IMPORTANTE, CONTRATA O TIRIRICA PARA DAR AULA PARA SEU FILHO.
Um funcionário de indústria alimentícia ganha hoje o mesmo salário de um ACT ou um professor iniciante, levando em consideração para trabalhar na empresa você precisa ter o fundamental, ou seja, de que adianta estudar, fazer pós e mestrado?
 
Piso Nacional dos professores: R$ 1.187,00...
Moral da História:
Os professores ganham pouco, porque só servem para nos ensinar coisas inúteis como: ler, escrever e pensar.
Sugestão:
Mudar a grade curricular das escolas, que passaria a ter as seguintes matérias:
- Educação Física: Futebol
- Música: Sertaneja, Pagode, A
- História: Grandes Personagens da Corrupção Brasileira
                 Biografia dos Heróis do Big Brother
             Evolução do Pensamento das "Celebridades"
História da Arte: De Carla Perez a Faustão
- Matemática: Multiplicação Fraudulenta do Dinheiro de Campanha
                 Cálculo Percentual de Comissões e Propinas
- Português e Literatura:
??????????????????????? Para quê??????????? ???????????
- Biologia, Física e Química:
             Excluídas por excesso de complexidade
Está bom ou quer MAIS!!!!!!!!!!!!!
ESSE É O NOSSO BRASIL!!!!!! 
SE VOCÊ TAMBÉM ESTÁ ASSUSTADO COM ISSO, REPASSE ESTA MENSAGEM PROTESTANDO.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas.

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007
DETERMINA A OBRIGATORIEDADE DE
OS AGENTES PÚBLICOS ELEITOS
MATRICULAREM SEUS FILHOS E DEMAIS
DEPENDENTES EM ESCOLAS PÚBLICAS ATÉ 2014.



Uma idéia muito boa do Senador Cristovam Buarque. Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, Deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As conseqüências seriam as melhores possíveis. Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.
SE VOCÊ CONCORDA COM A IDÉIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MEN SAGEM. 
Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país. O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA. 

Ainda que você ache que não pode fazer nada a respeito, pelo menos passe adiante para que chegue até alguem que pode fazer algo.



http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O que nossos filhos estão aprendendo na escola?

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