Estudo diz que o ideal é entre os 24 e 32 meses de idade. Confira as nossas dicas para facilitar o treinamento
Para quem não vê a hora de tirar a fralda do bebê, cientistas norte-americanos recomendam paciência. De acordo com estudo publicado no Jornal de Urologia Pediátrica o momento ideal para começar o treinamento acontece entre os 24 e 32 meses. Segundo os estudiosos, o período seria ainda mais importante do que o método utilizado. A pesquisa também sugere que crianças que começam o treinamento depois dos 32 meses tem mais chances de apresentar problemas de incontinência urinária como xixi na cama e nas calças.
A recomendação dos pediatras brasileiros é semelhante. “É por volta dessa idade que as crianças começam a sinalizar que querem fazer xixi ou coco, um dos indícios de que chegou a hora de iniciar o processo”, diz o pediatra neonatologista Fernando Lamano Ferreira, da maternidade Pró Matre Paulista. Ele ressalta, ainda, que o treinamento deve ser individualizado. “Algumas crianças já se mostram incomodadas com a fralda com 2 anos, enquanto outras levam mais tempo”, diz. O risco de desfraldar a criança antes de ela estar preparada, segundo o especialista, é que os pais vão ter mais trabalho. O treinamento, que leva de 4 a 5 meses, poderia levar, então, o dobro do tempo. Se você acha que o seu filho já está pronto, veja as nossas dicas para começar o treinamento.
1 – ObserveA criança que já sabe andar bem equilibrada e consegue identificar objetos começa a dar sinais de que chegou a hora. Outro sinal é quando ela demonstra incômodo com o uso da fralda. Isso costuma acontecer a partir de 1 ano e meio, e o treinamento pode ser iniciado. Ela vai aprender a controlar a saída de xixi e cocô em pouco tempo.
Dica: inicie o processo no verão porque a criança transpira mais, faz menos xixi e não veste tanta roupa como no inverno.
2 – O que é o que é?Conhecer os nomes dos objetos, como banheiro e papel higiênico, e explorar o ambiente facilita a vida de quem começou a dar os primeiros passos rumo a uma vida sem fraldas. Ensine tudo: sentar no vaso, puxar a descarga, lavar as mãos. Esse período de reconhecimento dura, em média, dois meses.
Dica: deixe que ela escolha o vaso (com o redutor), como os pais fazem, ou o penico, que deve ficar sempre no banheiro.
3 – Treinamento diário
O treinamento vai exigir muita paciência e determinação dos pais e de quem mais cuidar da criança. Ensine-a chamar alguém sempre que precisar ir ao toalete, deixe que fique sentada no vaso se tiver vontade. Nunca obrigue nem tenha pressa. Respire fundo e tente outras vezes no mesmo dia. E jamais brigue se não der certo.
O treinamento vai exigir muita paciência e determinação dos pais e de quem mais cuidar da criança. Ensine-a chamar alguém sempre que precisar ir ao toalete, deixe que fique sentada no vaso se tiver vontade. Nunca obrigue nem tenha pressa. Respire fundo e tente outras vezes no mesmo dia. E jamais brigue se não der certo.
Dica: abra a torneira, massageie a barriga e diga que finalmente ela vai ser “gente grande”. Esse argumento funciona bem.
4 – Enfim, a retirada
Quando a criança já consegue dizer quando tem vontade de ir ao banheiro, a fralda da manhã pode ser retirada. Comece o treino para a noite. Se for preciso, acorde-a durante a noite para que a cama não fique molhada. Até 4 anos, a maioria das crianças abandona as fraldas. O tempo dessa independência pode variar de acordo com o histórico familiar, o tempo de dedicação ao treinamento e o desenvolvimento fisiológico (controle do esfíncter) e emocional da criança. Se persistir, peça a avaliação de um especialista, como o urologista ou nefrologista.
Quando a criança já consegue dizer quando tem vontade de ir ao banheiro, a fralda da manhã pode ser retirada. Comece o treino para a noite. Se for preciso, acorde-a durante a noite para que a cama não fique molhada. Até 4 anos, a maioria das crianças abandona as fraldas. O tempo dessa independência pode variar de acordo com o histórico familiar, o tempo de dedicação ao treinamento e o desenvolvimento fisiológico (controle do esfíncter) e emocional da criança. Se persistir, peça a avaliação de um especialista, como o urologista ou nefrologista.
Dica: paciência, paciência e mais paciência.
Fonte: Revista Crescer