segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A adaptação da criança na escola

Já que essa semana, é início de aula em muitas escolas, decidi postar essa reportagem, espero ser útil!


É mais fácil para a mãe deixar um filho maior na escola do que um bebê no berçário. Mas, para a criança, a situação é inversa. Quanto mais velho, mais ele se ressente da separação. Isso significa trabalho dobrado na hora da adaptação. Mas, com paciência, ternura e as dicas a seguir, tudo termina bem.
Por Giuliano Agmont

Garoto loiro, camiseta xadrez vermelha,
segurando à perna de um adulto.
1. Saber lidar com a insegurança da criança
Crianças sofrem mais do que bebês diante da separação da mãe. Por isso, a adaptação do pequeno na escola costuma ser mais trabalhosa. O melhor método é manter o novo aluno por períodos curtos com os professores. Assim, quando ele ameaça se desesperar, um conhecido aparece. Nos primeiros dias, vale a pena permanecer na escola e deixar o filho com um educador para “ir ao banheiro”. Com o tempo, dá para ir espaçando esses períodos. Em geral, a adaptação dura uma semana, mas pode se prolongar – não existe uma regra.

2. Manter a calma para transmitir tranquilidade 

O estado emocional do adulto se reflete na criança. Por isso, os pais ou os responsáveis precisam ter certeza do que estão fazendo para transmitir essa segurança ao pequeno. Nesse sentido, a escolha da escola, e de seu projeto pedagógico, tem de ser suficientemente criteriosa para dar a você a confiança necessária para deixar seu filho lá sem aquele medo além do normal. Na prática, é preciso estar convicto de que se está fazendo o melhor pela criança. Caso contrário, o risco de seu filho chorar, espernear, chutar, cuspir, arremessar brinquedos é grande, o que o levará a repudiar a escola. Conversas com coordenadores pedagógicos e visitas prévias ao local durante as aulas para observar o comportamento dos educadores fazem toda a diferença.

3. Nunca mentir para o filho 

Falar a verdade para a criança é fundamental em uma situação tão nova e amedrontadora como os primeiros dias na escola. Por isso, nunca diga que só vai até ali e já volta se não for realmente cumprir isso. A mentira intensifica a insegurança da criança e pode tornar a adaptação ainda mais traumática. O pequeno precisa acreditar que a mãe está por perto para desenvolver a segurança interna.

4. Cativar para distrair 

O processo de adaptação de uma criança na escola mais parece uma competição por atenção. De um lado, a mãe e, do outro, as atividades propostas pelos educadores. Por isso, uma maneira interessante de tornar essa disputa menos desleal é informar à escola algumas preferências do pequeno. Alguns gostam de animais, outros preferem brincar com água e há aqueles que se esquecem da vida quando estão desenhando.
5. Observar sinais de alerta 
A entrada na escola representa um momento de provação para a criança. Lá ela terá de demonstrar suas habilidades desenvolvidas durante os primeiros anos de vida. Essa experiência pode ser prazerosa e permitir ao pequeno exercitar sua capacidade de conviver com pares e obedecer a ordens de adultos que não sejam seus pais. Mas esse novo ambiente pode gerar ansiedade e, se faltar habilidade social ou sobrar dificuldade emocional para se separar da mãe, o pequeno pode apresentar sintomas físicos associados ao medo e ao estresse, como dor na barriga, dor de cabeça, enjoo e vômitos, entre outros. Outros sinais são a retração e a agressividade excessivas. Nesse caso, vale a pena reavaliar a situação. Forçar a criança a ficar contra a sua vontade pode não ser a melhor estratégia.

6. Evitar muitas mudanças ao mesmo tempo
Alterações de rotina estressam as crianças. A disciplina significa segurança para elas. Por isso, é preciso escolher com cautela o período em que se vai adaptar um filho pequeno à escola. Fatos importantes, como retirada de fralda, abandono da chupeta, mudança ou reforma de casa, perda familiar, nascimento do irmão, contratação de nova babá, separação dos pais ou algo que impacte direta ou indiretamente a rotina dele, vão tornar qualquer adaptação muito mais complicada. Ou seja, garanta que a principal mudança na vida do seu filho durante o período de adaptação seja mesmo a escola.

7. Uma coisa é cuidar, e outra é brincar 
Deixar um filho na escola gera culpa. A separação sempre é difícil. Mas é possível reverter a situação em algo positivo. Procure usar o tempo que você está longe dele como um estímulo para aproveitar o máximo possível os instantes em que estão juntos. Muita gente perde tempo cuidando dos pequenos quando na realidade o que eles querem é brincar. Faça isso, brinque com seu filho, transforme as tarefas da escola em momentos divertidos... Isso certamente tornará a adaptação bem mais tranquila.
Fontes: psicopedagoga Neide Barbosa Saisi, professora de Psicologia da Educação da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), pediatra Ricardo Halpern, presidente do departamento científico de Pediatria do Comportamento e Desenvolvimento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), e pediatra Ana Cristina Martins Loch, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Alckmin vai mudar a progressão continuada na rede de ensino a partir de 2012

Até que enfim, perceberam!!!!

Quadro explicativo dos ciclos e suas possíveis alterações


O governo Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu alterar a progressão continuada na rede estadual de ensino. A principal mudança deverá ocorrer no sistema de reprovação dos estudantes, segundo reportagem de Fábio Takahashi publicada na edição desta terça-feira da Folha (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Hoje, o aluno do fundamental só pode repetir ao final do quinto e do nono ano. A ideia é que a retenção ocorra também no terceiro ano. Assim, o número de ciclos sobe de dois para três. A antecipação da reprovação permite que o aluno com sérias dificuldades seja recuperado mais rapidamente (em vez de demorar cinco anos para refazer uma série, passe a ser depois de três).

A Folha apurou que já está finalizado estudo com o novo desenho do programa. "Pessoalmente, acho que vamos ficar mesmo com três ciclos", afirmou o novo secretário-adjunto da Educação, João Cardoso Palma Filho, ao ser indagado pela reportagem. Ele ressaltou, porém, que o assunto ainda está em análise na secretaria.

Editoria de Arte/Folhapress


Minha Opinião: Não vejo desvantagem na mudança, pois aprovar um aluno, sem que ele REALMENTE tenha aprendido, pode evitar a evasão, mais aumenta a formação de cidadãos inacabados, que decidem menos, tem menos opinião e se deixa manipular mais fácil!!!

Escola dos Diferentes ou Escola das Diferenças?


Desenho de Crianças diferentes construindo blocos de montar com a palavra Escola!

A educação inclusiva concebe a escola como um espaço de todos, no qual os alunos constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas ideias livremente, participam ativamente das tarefas de ensino e se desenvolvem como cidadãos, nas suas diferenças.

Nas escolas inclusivas, ninguém se conforma a padrões que identificam os alunos como especiais e normais, comuns. Todos se igualam pelas suas diferenças!

A inclusão escolar impõe uma escola em que todos os alunos estão inseridos sem quaisquer condições pelas quais possam ser limitados em seu direito de participar ativamente do processo escolar, segundo suas capacidades, e sem que nenhuma delas possa ser motivo para uma diferenciação que os excluirá das suas turmas.

Como garantir o direito à diferença nas escolas que ainda entendem que as diferenças estão apenas em alguns alunos, naqueles que são negativamente compreendidos e diagnosticados como problemas, doentes, indesejáveis e a maioria sem volta?

O questionamento constante dos processos de diferenciação entre escolas e alunos, que decorre da oposição entre a identidade normal de alguns e especial de outros, é uma das garantias permanentes do direito à diferença. Os alvos desse questionamento devem recair diretamente sobre as práticas de ensino que as escolas adotam e que servem para excluir.

Os encaminhamentos dos alunos às classes e escolas especiais, os currículos adaptados, o ensino diferenciado, a terminalidade específica dos níveis de ensino e outras soluções precisam ser indagados em suas razões de adoção, interrogados em seus benefícios, discutidos em seus fins, e eliminados por completo e com urgência. São essas medidas excludentes que criam a necessidade de existirem escolas para atender aos alunos que se igualam por uma falsa normalidade - as escolas comuns - e que instituem as escolas para os alunos que não cabem nesse grupo - as escolas especiais. Ambas são escolas dos diferentes, que não se alinham aos propósitos de uma escola para todos.

Quando entendemos esses processos de diferenciação pela deficiência ou por outras características que elegemos para excluir, percebemos as discrepâncias que nos faziam defender as escolas dos diferentes como solução privilegiada para atender às necessidades dos alunos. Acordamos, então, para o sentido includente das escolas das diferenças.

Essas escolas reúnem, em seus espaços educacionais, os alunos tais quais eles são: únicos, singulares, mutantes, compreendendo-os como pessoas que diferem umas das outras, que não conseguimos conter em conjuntos definidos por um único atributo, o qual elegemos para diferenciá-las.


FONTE: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar : a escola comum inclusiva /Edilene Aparecida Ropoli ... [et.al.]. - Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial ; [Fortaleza] : Universidade Federal do Ceará, 2010.
v. 1. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Quando é hora de incluir música na Educação Infantil?


Familiarizar seu filho com as melodias ajuda no desenvolvimento da memória e da fala, colabora com o processo de alfabetização e pode reduzir a agressividade do pequeno
Por Gustavo Simon

Criança Loira tocando Piano
Diante de um recém-nascido, é quase instintivo: a gente começa a cantarolar, seja para fazê-lo dormir, seja para distraí-lo. E é desse jeito lúdico que a criança vai sendo apresentada à música. Mais do que um passatempo, pesquisas têm demonstrado que o contato com as canções pode reduzir a agressividade e ajudar nos processos de desenvolvimento da fala.


Um estudo realizado na Universidade McMaster, no Canadá, por exemplo, comparou crianças com idade entre 4 e 6 anos. As que tinham aulas de música se saíram melhor em testes de memória, alfabetização e matemática do que os pequenos sem intimidade com batuques e acordes.



“Os ritmos musicais complementam estímulos necessários ao desenvolvimento das diferenças cognitivas no cérebro”, diz a psicóloga Vera Zimmermann, coordenadora do Centro de Referência da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo. “A variação de notas, timbres e sons é um elemento riquíssimo de informações perceptivas, além de incentivar a atenção e a memória”, completa.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O que os professores não se atrevem a dizer aos pais …

A miúdo fala-se das deficiências do sistema educativo, mas os docentes também têm verdades que muitas vezes não dizem.
Capa o Livro Uma Professora Maluquinha de Ziraldo
88% dos professores desejaria dizer aos pais: “Ao seu filho falta mais controle em casa”.
84% dos professores desejaria dizer aos pais:“Em sua casa não há diálogo suficiente. Só 15 minutos por dia marcariam a diferença”.
85% dos professores desejaria dizer aos pais:“Não deixe o seu filho tantas horas diante da televisão!”.
83% dos professores desejaria dizer aos pais:“Gosto muito dos seus trabalhos, mas é o seu filho que deve fazer a tarefa”.

77% dos professores desejaria dizer aos pais:“Quando eu era pequeno e fazia algo mal, meus pais brigavam comigo. Não se punham a criticar o professor”.
74% dos professores desejaria dizer aos pais: “Se você ensinasse boas maneiras em sua casa, o meu trabalho seria mais simples”.
72% dos professores desejaria dizer aos pais:“Por favor, que seu filho se lave antes de vir para a escola”.
63% dos professores desejaria dizer aos pais:“Porque faço reuniões de pais no meu tempo livre, se você não se interessa em vir?”.
Outras coisas mais... (afirmações interessantes expressas pelos docentes):
As capacidades de seu filho são inferiores ao que você acredita.
Você quer bem a seu filho? Dê-lhe mais carinho e amor em família.
Embora o seu filho pareça grande, ainda precisa de si.
Os pais são os primeiros educadores e não podem delegar essa responsabilidade a terceiros.
*Informe obtido da revista “Selecciones”, Nº 784 Março de 2006

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

MP QUER OBRIGAR ESTADO A TER PROFISSIONAL CUIDADOR NAS ESCOLAS

Aline Macário - editornet@liberal.com.br

O promotor de Justiça dos Direitos Humanos Jorge Umberto Aprile Leme ajuizou esta semana uma ação civil pública contra o Governo do Estado para obrigar que as escolas estaduais de Americana passem a ter a figura do profissional cuidador. O pedido de liminar, ajuizado junto à Vara da Infância e Juventude de Americana, é que a exigência seja adotada para as escolas que tiverem matriculados alunos com deficiência que precisem de algum tipo de auxílio especial, como por exemplo para se alimentar ou ir ao banheiro.
Na ação, a solicitação é que o Governo do Estado adote providências para oferecer esse serviço em um prazo de até 45 dias. O número de profissionais necessários para as escolas estaduais do município depende da demanda de matrículas de crianças com deficiência que precisem desse atendimento especial.
A ação foi motivada a partir de um procedimento instaurado para apurar a denúncia de um pai que, apesar de ter conseguido vaga para o filho na Escola Estadual Mário Patarra, no bairro Colina, precisa desse tipo de atendimento específico. "Com a inclusão, agora a regra é que a criança com deficiência vá para a escola regular. Mas algumas precisam de alguém para auxiliá-la em algumas situações e a mudança está gerando essa demanda", explicou o promotor. "A figura do cuidador é uma coisa nova. Ninguém pensava nisso antes porque a criança com deficiência não ia para a escola regular".
Ele lembrou que, na rede municipal de ensino, essas crianças são atendidas por estagiários de Pedagogia, que fazem as vezes dos cuidadores. No entanto, nas escolas estaduais não há nenhum tipo de atendimento específico. No caso do estudante atendido pelo promotor, a região onde ele mora não é atendida pela rede municipal. O menino tem 11 anos e nunca foi à escola regular. Ele sempre recebeu atendimento pela Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). "O Governo do Estado garantiu a vaga para a criança, mas não deu as condições de igualdade. No bojo do procedimento apurei que o problema é mais amplo", contou Leme, ao justificar o pedido de implantação do profissional em todas as escolas que apresentem essa demanda. "Existem estudos pelo Governo do Estado, mas está tudo muito moroso. Como não há prazo para que a medida seja adotada, resolvi entrar com a ação".
Durante a tramitação do procedimento pelo Ministério Público, a Delegacia Regional de Ensino informou que nenhuma escola estadual do município possui o cuidador. Também não há previsão para que esse profissional seja incluído no quadro de funcionários. A assessoria de imprensa do Governo do Estado informou que a Secretaria Estadual da Educação está ciente do problema e busca parcerias com entidades especializadas no atendimento a crianças com deficiência. No entanto, detalhes sobre as parcerias ou o prazo para que elas comecem a funcionar ainda não podem ser informados porque a questão está em estudos.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cota de pessoas com deficiência não é atingida em todos os bancos


 Com programas especiais e investimento na capacitação, os bancos têm se destacado na contratação de pessoas com deficiência, mas nem todos atingem o número determinado pela Lei das Cotas, aprovada em 1991.


Laércio Sant'ana, cego, em seu local de trabalho, em frente
ao computador com fones de ouvido.
Desde então, a legislação determina que ao menos 5% dos funcionários de empresas com mais de mil empregados sejam “portadores de necessidades especiais”.

HSBC e Santander já atingiram esse índice.

No caso do HSBC, os funcionários com deficiência realizam um programa de inclusão de nove meses, de acordo com a diretora-executiva Vera Saicali.

O Santander, que chegou à cota no final do ano passado, “intensificou o trabalho com esse público em 2005″, conta a superintendente-executiva, Maria Cristina Carvalho.

O Itaú Unibanco tem mil vagas abertas para pessoas com deficiência. “Temos uma equipe exclusiva de 15 pessoas para a capacitação desses funcionários”, segundo o diretor Adriano Lima.

O Bradesco, por sua vez, também afirma aperfeiçoar a área. “Estamos adotando várias iniciativas para inserção de outras pessoas com deficiência”, segundo o diretor José Luiz Bueno.

O Banco do Brasil tem apenas 0,8% do quadro preenchido por funcionários com deficiência auditiva, física, mental ou visual. O BB afirma contratar todos os candidatos dessa categoria que acertam 50% das perguntas da prova de seleção.

“Os bancos são exemplos para as outras empresas. É o setor que mais contrata deficientes” diz Mônica Costa Almeida, da Plura Consultoria.

Por oferecer melhores cargos que os demais segmentos, o setor bancário é o mais procurado, segundo Andrea Schwarz, presidente da consultoria i.social Soluções.

“Há muitas empresas de outros setores que preferem pagar multa por não cumprir a cota a investir em capacitação”, diz. “Tem companhia aérea que contrata funcionário para deixar em casa.”

Fonte: Folha de São Paulo (12/01/2011)
Referência: http://www.sindicatocp.org.br/



Fonte Imagem: http://arivieiracet.blogspot.com/2010/04/laercio-santanna-entrevista-parte-2.html

Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2011/01/cota-de-pessoas-com-deficiencia-nao-e.html#ixzz1B0NkeuWU

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O educador especialista e a educação da criança



Por: Flávio Boleiz Júnior

Desenho de crianças desenvolvendo vários tipos de atividades físicas

A educação para a cidadania engloba uma série de saberes que extrapolam os aprendizados meramente didático-pedagógicos. Para dar conta das necessidades das crianças no que diz respeito a sua socialização secundária, a escola não pode abrir mão do trabalho docente de alguns especialistas que, mais que complementar a educação pedagógica, garantem um aporte de qualidade aos ensinamentos escolásticos que a escola oferece normalmente aos educandos.

Não é por acaso que as crianças gostam tanto das aulas de Arte, Música, Educação Física, dentre outras oferecidas por especialistas. Essas aulas fogem do paradigma jesuítico bem enquadrado utilizado no modelo escolástico utilizado no mais das vezes pelos professore polivalentes (muito mais “valentes” do que “poli”, na verdade.). As aulas com os tais professores especialistas são as mais divertidas e interessantes. São momentos em que a crianças é colocada em contato, dentro de um plano docente de relação com o adulto, com outra forma de abordagem do conhecimento, que não aquela que se realiza na mesmice da carteira enfileirada entre quatro paredes.

As aulas de Arte configuram um momento semanal de contato com idéias e técnicas de expressão que vão muito além da leitura da palavra escrita, possibilitando ao educando projetar-se para o mundo em que se escreve sem letras e se lê sem palavras: o mundo da imagem, do sentimento e da expressão do próprio âmago.

Em Educação Física o estudante, sob a coordenação de um profissional que conhece e pode zelar pelo bem-estar físico-corporal de cada um, coloca-se em atitude contínua de aprendizagem pela ação que se desencadeia a partir do conhecimento do próprio corpo e do corpo de outrem, nas oportunidades de conhecerem fisicamente o que poderão descrever, explicar, refletir, pensar e reconstruir cognitivamente por meio de outras formas de expressão e aprendizado.

A Música, além de proporcionar às crianças o convívio com uma matemática aplicada de maneira deliciosa em cada compasso — quando tocamos ou cantamos realizamos uma série de operações matemáticas sem nos darmos conta disso —, lhes dá a oportunidade de aprender a importância das pulsações e do ritmo nos afazeres do dia-a-dia.

É claro que Arte, Música e Educação Física poderiam ser oferecidas aos alunos pelas professoras polivalentes sob uma supervisão de profissionais tecnicamente preparados para lhes dar suporte, mas seria o mesmo que oferecer aprendizado de escrita e leitura por meio de babás sob supervisão de professores que lhes assessorassem.

Como lugar socialmente eleito pela sociedade para socialização dos indivíduos das novas gerações, a escola pode e deve oferecer às crianças as possibilidades de contato com saberes e aprendizados de valor que não se concretizam no trabalho pedagógico stricto sensu. Negar tais possibilidades às crianças seria contradizer o próprio papel social da instituição escolar. 



Fonte:http://flavioboleiz.blog.terra.com.br/o_educador_especialista_e_a_educacao_da_

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Verdadeiros? Reflexão

Será que estamos sendo verdadeiros conosco?
Será que enganamos a quem está a nossa volta ou simplesmente a nós mesmos.
Vivemos em uma sociedade que exige, tal personalidade, tal atitude, e talvez essa não seja a SUA personalidade e nem a SUA atitude.
Você precisa viver com AMOR, amor a sua vida, amor a suas raízes, amor ao seu trabalho, simplesmente AMOR a si próprio. 
Não é impossível tirar a Máscara, é dolorido, é complicado, muitos demoram a aceitar suas mudanças, mas creia VOCÊ, SEM MÁSCARAS, tem o seu espaço nesse mundo de enganos! Essa é a verdade!



Vídeo mostra pessoa triste levantado e colocando uma máscara de sorriso pra ir ao trabalho, onde mesmo curvada com andar triste, todos a sua volta podem ver seu sorriso, e também exibir suas máscaras!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Permaneça Professora

Figura Professor e aluno (desenho)


A tua caminhada Professora apenas começou.
A realidade te acolhe dizendo que a vida ainda necessita de tuas palavras e de teu silêncio.
Se amanhã sentires saudades dos que partem, lembra-te da fantasia e do sonho com sua próxima conquista.
Conquista que nenhuma arma no mundo consegue obter. Conquista que nenhuma violência gratuita jamais poderá receber. Porque  a conquista surge com a paz da persistente arte de ensinar e não o ressentimento.
A força do dever a quem te chama é bela, mas lutar é quase chegar a perfeição.
A juventude que chega necessita de sonhos, de ter humildes lembranças assim como um coração precisa de afeto; tuas marcas Professora, ficam em cada olhar, cada amizade, cada VIDA.
Se quiseres Professora podes com carinho olhar para traz, mas segue em frente, pois muitos que chegam ainda precisam que estejas aqui, para que possam seguir-te.
Pelo passado dos que foram, pelo presente dos que chegam, e pelo futuro dos que a vida lhe trará, Permaneça Professora ! 


Autora: Luana Araujo, em 1999


Foto aluno cego lendo em placas de braille a palavra cola, com auxilio das mãos da professora.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Absurdo Social


Ônibus em São Paulo Custa R$3,00: ABSURDO!

Para quem utiliza o transporte público em SP, principalmente em horários de pico, como eu, está cansado de saber que as condições são precárias, não existem carros suficientes gerando a superlotação, os trajetos não atendem a real necessidade, tendo muitas vezes, o passageiro ter que andar muito para chegar ao "ponto".
Sabemos que o aumento do valor da passagem não melhora em nada suas condições. Aliais é um absurdo um valor totalmente irreal que não corresponde ao serviço prestado. 
É claro que o bilhete único ajuda, mas neste último sábado não me atentei que meu bilhete estava descarregado, tive que gastar R$6,00 de ida e mais R$3,00 na volta, Totalizando R$9,00. Com esse valor posso fazer várias coisas, entre elas comprar 2 a 3kg de carne, pagar um almoço completo e até mesmo dar um presente... comprar um livro...
Não consigo "digerir" esse valor.
A população precisa ter consciência do que acontece a sua volta. Não é porque muitas vezes você recebe o valor de transporte da sua empresa, que pode concordar com esse aumento absurdo. Pois o seu chefe paga sua condução e não aumenta o SEU SALÁRIO, pois seu gasto já é alto....
É importante para conhecimento  “Cidades como Recife (1.530.722 habitantes)e Belém (1.458.621 habitantes)a tarifa custa R$ 1,85; Fortaleza (2.447.409 habitantes)R$ 1,80; Goiânia (1.243.732 habitantes)e Manaus (1.802.525 habitantes) R$ 2,25; Rio Branco (335.796 habitantes) R$ 1,90, e em Cuiabá (823.966 habitantes)R$ 1,90”. * (http://www.rondonoticias.com.br/?noticia,89690,movimento-contra-o-aumento-da-tarifa-de-nibus-de-reune-para-planejar-aes-em-porto-velho)

Estou aderindo ao protesto que circula, dia 31 de janeiro de 2011 não pagaremos passagem. Embarque e desembarque pela frente, é um dia de protesto. Se a população aderir eles não terão como conter a todos!
Quando as empresas de ônibus querem, eles nos abandonam em pontos por horas, perdendo dias de trabalho, em greves que só beneficiam aos grandes peixes deste mercado. É a nossa vez de fazer greve!!

Em 31/01/2011 NÃO PAGUE PASSAGEM! PROTESTE!